samba de breque

O espetáculo Dama de Breque percorreu diversos eventos culturais por todo Brasil e agora em 2018 foi totalmente reformulado e é formado por um grupo exclusivamente feminino.

 

Lu Coló porta voz da Malandra Carioca! Desconstruindo o mito constituidor da identidade brasileira... colocando cromossoma X nesse mito, resignificando com atitude feminista o herói malandro que apesar de desafiar o status quo, é machista. Ele vai dançar na mão delas! A malandra é subversiva, tão subversiva, que nem malandro canta de galo com ela! 

 

 

Dama de Breque, além de composições contemporâneas, traz novas releituras e versões dos sambas de autoria de Adoniran Barbosa, Moreira da Silva, Noel Rosa, Geraldo Pereira, Wilson Batista, Miguel Gustavo, Mário Manga, entre outros.

 

 

O show é bem teatral e traz o resgate dos sambas de breque, samba chorado que é a crônica da vida boêmia e malandra predominantemente da primeira metade do século XX no Rio de Janeiro, mas que se estende a outras capitais brasileiras, e vem até os dias de hoje -  ele narra as peripécias do malandro, uma espécie de anti-herói nacional, sobre o qual todas as tragédias recaem mas que sabe como ninguém se sair bem das sinucas que a vida lhe impõe.

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A vida do malandro, um estereótipo do homem machista brasileiro é agora vista pelo olhar de mulheres que trazem as músicas para um universo contemporâneo e feminista.

O termo 'samba de breque' vem da parada repentina que o cantor dá na música para improvisar a fala do narrador-protagonista da história da canção..